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Este blog tem como objetivo, ser um complemento para alunos do ensino médio, no que refere a Ciência Matemática. Qualquer dúvida ou sugestão, favor entre em contato: essatalmatematica@gmail.com (ficarei contente com sua avaliação, pois toda árvore para dar bons e mais frutos precisa ser podada).

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O Homem que Calculava - Cap I


CAPÍTULO I
No qual encontro, durante uma excursão,
singular viajante. Que fazia o viajante e quais
as palavras que ele pronuncia

 Em nome de Alá, Clemente e Misericordioso!

     Voltava eu, certa vez, ao passo lento do meu camelo, pela estrada de Bagdá, de uma excursão à famosa cidade de Samarra, nas margens do Tigre, quando avistei, sentado numa pedra, um viajante, modestamente vestido, que parecia repousar das fadigas de alguma viajem.
     Dispunha-me a dirigir ao desconhecido o sala(saudação) trivial dos caminhantes quando, com grande surpresa, o vi levantar-se e pronunciar vagarosamente:
     – Um milhão, quatrocentos e vinte e três mil, setecentos e quarenta e cinco!
     Sentou-se em seguida e quedou em silêncio, a cabeça apoiada nas mãos, como se estivesse absorto em profunda meditação.
     Parei a pequena distância e pus-me a observá-lo, como faria diante de um monumento histórico dos tempos lendários.
     Momentos depois o homem levantou-se novamente e, com voz clara e pausada, enunciou outro número igualmente fabuloso:
    – Dois milhões, trezentos e vinte e um mil, oitocentos e sessenta e seis!
     E assim, várias vezes, o esquisito viajante pôs-se de pé, disse em voz alta um número de vários milhões, sentando-se em seguida, na pedra tosca do caminho.
     Sem poder refrear a curiosidade que me espicaçava, aproximei-me do desconhecido e, depois de saudá-lo em nome de Allah (com Ele a oração e a glória), perguntei-lhe a significação daqueles números que só poderiam figurar em gigantescas proporções.
    – Forasteiro - respondeu o Homem que Calculava -, não censuro a curiosidade que te levou a perturbar a marcha de meus cálculos e a serenidade de meus pensamentos. E já que soubesse ser delicado no falar e no pedir, vou atender ao teu desejo. Para tanto preciso, porém, contar-te a história de minha vida!
E narrou o seguinte:
    – Chamo-me Beremiz Samir e nasci na pequenina aldeia de Khói, na Pérsia, à sombra da pirâmide imensa formada pelo Ararat. Muito moço ainda, empreguei-me, como pastor, a serviço de um rico senhor de Khamat.
     Todos os dias, ao nascer do sol, levava para o campo o grande rebanho e era obrigado a trazê-lo ao abrigo antes de cair à noite. Com receio de perder alguma ovelha tresmalhada e ser, por tal negligência, severamente castigado, contava-as várias vezes durante o dia.
     Fui, assim, adquirindo, pouco a pouco, tal habilidade em contar que, por vezes, num relance calculava sem erro o rebanho inteiro. Não contente com isso passei a exercitar-me contando os pássaros quando, em bandos, voavam, pelo céu afora. Tornei-me habilíssimo nessa arte.
     Ao fim de alguns meses – graças a novos e constantes exercícios – contando formigas e outros pequeninos insetos, cheguei a praticar a proeza incrível de contar todas as abelhas de um enxame! Essa façanha de calculista, porém, nada viria a valer, diante das muitas outras que mais tarde pratiquei! O meu generoso amo possuía, em dois ou três oásis distantes, grandes plantações de tâmaras e, informado de minhas habilidades matemáticas, encarregou-me de dirigir a venda de seus frutos, por mim contados nos cachos, um a um. Trabalhei, assim, ao pé das tamareiras, cerca de dez anos. Contente com os lucros que obteve, o meu bondoso patrão, acaba de conceder-me quatro meses de repouso e vou, agora, a Bagdá, pois tenho desejo de visitar alguns parentes e admirar as belas mesquitas e os suntuosos palácios da cidade famosa. E para não perder tempo, exercito-me durante a viajem, contando as árvores que ensombram esta região, as flores que a perfumam, os pássaros que voam no céu entre nuvens.
     E, apontando para uma velha grande figueira que se erguia à pequena distância, prosseguiu:
    – Aquela árvore, por exemplo, tem duzentas e oitenta e quatro ramos. Sabendo-se que cada ramo tem, em média, trezentas e quarenta e sete folhas, é fácil concluir que aquela árvore tem um total de noventa e oito mil, quinhentas e quarenta e oito folhas! Estará certo, meu amigo?
    – Que maravilha! – exclamei atônito. – É inacreditável possa um homem contar, em rápido volver d’olhos, todos os galhos de uma árvore e as flores de um jardim! Tal habilidade pode proporcionar, a qualquer pessoa, seguro meio de ganhar riquezas invejáveis!
    – Como assim? – estranhou Beremiz. – Jamais me passou pela ideia que se pudesse ganhar dinheiro, contando aos milhões folhas de árvores e enxames de abelhas! Quem poderá interessar-se pelo total de ramos de uma árvore ou pelo número do passaredo que cruza o céu durante o dia?
    – A vossa admirável habilidade – expliquei – pode ser empregada em vinte mil casos diferentes. Numa grande capital, como Constantinopla, ou mesmo Bagdá, sereis auxiliar precioso para o governo. Podereis calcular populações, exércitos e rebanhos. Fácil vos será avaliar os recursos do país, o valor das colheitas, os impostos, as mercadorias e todos os recursos do Estado. Asseguro-vos – pelas relações que mantenho, pois sou bagdáli1 – que não vos será difícil obter lugar de destaque junto ao glorioso califa Al Motacém (nosso amo e senhor). Podeis talvez exercer o cargo de vizir-tesoureiro ou desempenhar as funções de secretário da Fazenda muçulmana.
    – Se assim é, ó jovem – respondeu o calculista -, não hesito. Vou contigo
para Bagdá.
     E sem mais preâmbulos, acomodou-se como pode em cima do meu camelo (único que possuíamos), e pusemo-nos a caminhar pela larga estrada em direção à gloriosa cidade.
     E daí em diante, ligados por este encontro casual em meio da estrada agreste, tornamo-nos companheiros e amigos inseparáveis. Beremiz era de gênio alegre e comunicativo. Muito moço ainda – pois não completara vinte e seis anos -, era dotado de inteligência extremamente viva e notável aptidão para a ciência dos números.
     Formulava, às vezes, sobre os acontecimentos mais banais da vida, comparações inesperadas que denotavam grande agudeza de espírito e raro talento matemático. Sabia, também, contar histórias e narrar episódios que muito ilustravam suas palestras, já de si atraentes e curiosas.
     Às vezes punha-se várias horas, em silêncio, num silêncio maníaco, a meditar sobre cálculos prodigiosos. Nessas ocasiões esforçava-me por não o perturbar. Deixava-o sossegado, a fim de que ele pudesse fazer com os recursos de sua memória privilegiada, descobertas retumbantes nos misteriosos arcanos da Matemática, a ciência que os árabes tanto cultivaram e engrandeceram.

Mensagem escondida

 
Tente descobrir qual a mensagem escondida nesta imagem 
 
(colaboração Prof. Erivelto - Ipu-Ce)

Guia ENEM - Matemática e suas Tecnologias

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Pai do Padre

Responda à Pergunta, dando uma justificativa, se possível:
O Pai do Padre é filho único do meu pai; Quem sou eu?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

TEORIA DOS CONJUNTOS

Conceitos de conjuntos
   
Conjunto vazio: é um conjunto que não possui elementos. O conjunto vazio é representado por { } ou .

    Subconjuntos: quando todos os elementos de um conjunto A qualquer pertencem a um outro conjunto B, diz-se, então, que A é um subconjunto de B, ou seja AB. Observações:
  • Todo o conjunto A é subconjunto dele próprio, ou seja ;
  • O conjunto vazio, por convenção, é subconjunto de qualquer conjunto, ou seja
      
    União de Conjuntos: dados os conjuntos A e B, define-se como união dos conjuntos A e B ao conjunto representado por , formado por todos os elementos pertencentes a A ou B, ou seja:


    Intersecção de Conjuntos: dados os conjuntos A e B, define-se como intersecção dos conjuntos A e B ao conjunto representado por , formado por todos os elementos pertencentes a A e B, simultaneamente, ou seja:

    Diferença de Conjuntos: dados os conjuntos A e B, define-se como diferença entre A e B (nesta ordem) ao conjunto representado por A-B, formado por todos os elementos pertencentes a A, mas que não pertencem a B, ou seja

    Produto Cartesiano: dados os conjuntos A e B, chama-se peoduto cartesiano A com B, ao conjunto AxB, formado por todos os pares ordenados (x,y), onde x é elemento de A e y é elemento de B, ou seja
    Número de subconjuntos de um conjunto: se um conjunto A possuir n elementos, então existirão 2n subconjuntos de A.
Símbolos
: pertence : existe
: não pertence : não existe
: está contido : para todo (ou qualquer que seja)
: não está contido : conjunto vazio
: contém N: conjunto dos números naturais
: não contém Z : conjunto dos números inteiros
/ : tal que Q: conjunto dos números racionais
: implica que Q'= I: conjunto dos números irracionais
: se, e somente se R: conjunto dos números reais

Símbolos das operações
: A intersecção B
: A união B
a - b: diferença de A com B
a < b: a menor que b
: a menor ou igual a b
a > b: a maior que b
: a maior ou igual a b
: a e b
: a ou b

    Fonte: http://www.somatematica.com.br

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Operações Básicas - Adição

Matemática Zero - Adição 


Operações Básicas - Divisão 1

Matemática Zero - Aula 4.1 - Divisão


Operações Básicas - Divisão 4

Matemática Zero - Aula 4.4 - Divisão 


Operações Básicas - Divisão 3

Matemática Zero - Aula 4.3 - Divisão

Operações Básicas - Divisão 2

Matemática Zero - Aula 4.2 - Divisão 

Operações Básicas - Multiplicação

Matematica Zero - Aula 3 - Multiplicação

 

 


Operações Básicas - Subtração


Matematica Zero - Aula 2- Subtração

 

Teorema de Tales de Mileto



Teorema de Tales


Conjuntos Numéricos – Aula 2 – Parte 3

Aula 2 - Parte 3

Conjuntos Numéricos – Aula 2 – Parte 2

Aula 2 - Parte 2

Conjuntos Numéricos – Aula 2 – Parte 1


Aula 2 - Parte 1

Conjuntos - Aula 1 - Parte 6

Aula 1 - Parte 6

Conjuntos - Aula 1 - Parte 4




Aula 1 - Parte 4

Conjuntos - Aula 1 - Parte 5

Aula 1 - Parte 5

Conjuntos - Aula 1 - Parte 3

Aula 1 - Parte 3 

Conjuntos - Aula 1 - Parte 2

Aula 1 - Parte 2 

 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Linguagem da Matemática


     Quem disse que a (linguagem da) Matemática não é boa para expressar sentimentos ou emoções?

   

     Fica uma tradução para os menos versados em linguagem simbólica: 
     A é um conjunto de pares pertencente ao mundo, tais que, para qualquer homem pertencente ao mundo, existe uma única mulher pertencente ao mundo, cuja junção resulta bem!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Teste seus conhecimentos

     Estou disponibilizando a Prévia da Avaliação sobre Conjuntos 

     Para resolver Atividades sobre Conjuntos Clique aqui
     
     Entretanto você precisará das imagens abaixo para resolver algumas questões 

Questão 03
Figura F1
 



 Questão 08
Figura F2


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