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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

   

Três formas de viajar no tempo

 

 


O fí­sico bri­tâ­nico Stephen Haw­king, em um ar­tigo, mos­trou não apenas uma, mas três formas de vi­ajar no tempo que ele con­si­dera pos­sí­veis.


A quarta di­mensão:

     Pri­meiro você pre­cisa aceitar que o tempo é uma di­mensão, assim como o com­pri­mento, a pro­fun­di­dade e a al­tura. O exemplo usado por Haw­king é um per­curso de carro. Se você vai para frente você se move em uma di­mensão. Se você vira para a es­querda ou di­reita, você se move em outra. A ter­ceira é se você sobe ou desce algum re­levo. E a quarta é o tempo que você leva para fazer isso.

     Nos filmes nor­mal­mente vemos uma enorme má­quina que cria uma brecha na quarta di­mensão e nos per­mite vi­ajar para o fu­turo ou para o pas­sado. Em­bora a questão da má­quina seja fic­ci­onal, o con­ceito pode ser até “pra­ti­cável”.

     As leis da fí­sica per­mitem a noção de vi­a­gens no tempo, através do que co­nhe­cemos como “bu­racos de mi­nhoca”. Para Haw­king, os bu­racos de mi­nhoca estão ao nosso redor, só que eles são muito pe­quenos para serem vistos. Se­gundo ele nada que co­nhe­cemos é liso e com­ple­ta­mente só­lido – tudo tem pe­quenos bu­racos e rugas e isso quer dizer que o tempo, como a quarta di­mensão, também teria im­per­fei­ções que po­de­riam ser apro­vei­tadas para vi­a­gens no tempo. Isso se con­se­guís­semos en­contrá-las.


Vapor quân­tico e pe­quenos bu­racos de mi­nhoca:

     Em es­calas mi­nús­culas – me­nores ainda do que a es­cala atô­mica – a ma­téria “vira” o que é cha­mado pelos fí­sicos de vapor quân­tico. É lá que os bu­racos de mi­nhoca de que fa­lamos antes existem. Pe­quenos tú­neis que se abrem e se fe­cham de forma ale­a­tória que podem levar a dois lu­gares di­fe­rentes no tempo.

     Apesar de ser uma es­tru­tura mi­nús­cula, Haw­king acre­dita que seja pos­sível pegar um bu­raco de mi­nhoca e es­ticá-lo, dei­xando-o grande o su­fi­ci­ente para que uma pessoa passe por ele. Te­o­ri­ca­mente eles po­de­riam nos levar para ou­tros lu­gares no tempo. No en­tanto, como há pa­ra­doxos es­tra­nhos, en­vol­vendo vi­a­gens ao pas­sado (por exemplo, se você viaja ao pas­sado e im­pede que seus pais se co­nheçam, como você nas­ceria para im­pedi-los de se co­nhe­cerem em algum lugar no fu­turo?), ci­en­tistas acham que apenas a vi­agem ao fu­turo seria pos­sível.


O tempo como um rio cor­rente:

     Haw­king acha que, talvez, a ra­di­ação pu­desse inu­ti­lizar bu­racos de mi­nhoca que ci­en­tistas es­ti­cassem para que as pes­soas vi­a­jassem no tempo. No en­tanto, ele tem outra so­lução: na­vegar o rio das va­riá­veis do tempo.

     Para ele, o tempo flui como um rio e nós somos car­re­gados pela cor­rente. Mas, como um rio, há lu­gares em que a cor­ren­teza é mais rá­pida ou mais lenta – e essa seria a chave para vi­a­gens ao fu­turo.

     Al­bert Eins­tein propôs essa idéia cem anos atrás e, se­gundo Haw­king, ele es­tava ab­so­lu­ta­mente certo. A prova pode ser en­con­trada em sa­té­lites que pos­suem re­ló­gios in­ternos. Quando saem da Terra eles estão certos, mas os ci­en­tistas per­cebem que eles ficam adi­an­tados no es­paço porque o tempo fora do pla­neta seria mais rá­pido.
     Eins­tein acre­dita que a ma­téria faz com que o tempo se ar­raste, por isso, no pla­neta, o tempo cor­reria mais len­ta­mente. 
Fonte: http://www.solucaomatematica.com.br/

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